O GS1 Brasil é uma organização global, sem fins lucrativos, responsável por criar as regras dos códigos de barras considerado padrão de mercado, conhecido como GTIN, antigamente conhecido como código EAN, é composto por 13 dígitos impressos na embalagem que identificam produtos.

Quando o seu produto é identificado com o código de barras é sinônimo de garantia de que não existe risco das informações serem duplicadas, garantindo dessa forma a autenticidade do produto e garantindo que seja amplamente aceito pelo mercado.

Neste texto você vai conhecer mais sobre a principal ferramenta de sincronização desses dados e como o mercado utiliza esse sistema de forma colaborativa.

O que é GDS, ferramenta criada pelo GS1 Brasil

GDS é a sigla em inglês para Global Data Synchronization Network  sincronização de dados globais, em tradução livre.

Essa rede de dados sincronizados pertencem ao GS1 Brasil, e também está presente em outros países, como uma rede de troca de informação compartilhada seguindo as normas estabelecidas pela entidade.

Essa ferramenta, como o nome já diz, serve para facilitar a sincronização de dados, neste caso dos produtos, entre parceiros comerciais usando uma rede de Datapools.

Esse sistema utiliza uma rede global que é chamada de Global Data Synchronization Network (GDSN), que facilita a sincronização de informações dos produtos entre os varejistas e fornecedores do mercado usando o registro global.

Esse processo é pautado na criação de uma comunidade de varejistas que trocam informações valiosas dentro de um sistema colaborativo de troca de dados. 

Através desse sistema qualquer empresa que faz parte do datapool pode acessar diversas informações sobre qualquer produto cadastrado e podem se atualizar sobre as últimas informações cadastradas.

O sistema de funcionamento é no modelo de publicação ou assinatura, onde os fornecedores dos produtos são responsabilizados pelo cadastramento e divulgação das informações do produto no banco de dados da plataforma.

Os parceiros que acessam as informações na ferramenta do GS1 Brasil, e os parceiros que acessam o sistema GDS, podem assinar ou publicar as informações.

Qual foi a primeira empresa a usar o código do GS1 Brasil

A Estar Bem Alimentos, comércio de produtos naturais, em parceria com a Packster, fabricante de embalagens, produziram a primeira embalagem com o código do GS1 no mercado nacional.

O pioneirismo da Packster na fabricação de embalagens sustentáveis com essa nova tecnologia só foi possível por causa da agilidade no processo de produção que possibilitou entregar o material em tempo recorde.

Com essa nova tecnologia os usuários recebem informações confiáveis do produto através de uma interface intuitiva que pode ser acessada pelo celular, fazendo com que os consumidores possam ter certeza da procedência dos dados que estão recebendo, além do novo QR Code pode ser usado como ferramenta de marketing.

Por outro lado,  não significa que as embalagens deixaram de ter códigos de barras,isso ainda vai estar presente, mas junto do código escaneável que favorece maior agregação de informações para os clientes.

A consulta de dados do GS1 permite a validação de dados de produtos tendo como base a disposição de dados globais, consolidando duas fontes integradas, através do GTIN, que é o padrão de identificação do GS1 no mundo.

Quais são as etapas de sincronização do GDSN da GS1 Brasil

Para que as empresas do varejo possam incluir informações dos seus produtos na embalagem com rótulo é necessário seguir alguns passos, saiba quais são:

Cabe ao fornecedor enviar as informações de um item a base de dados de origem;

O datapool faz o cadastro do item no registro global e disponibiliza para as outras pessoas que fazem parte da comunidade GNDS para que esses dados sejam encontrados;

Após o cadastro ser feito no registro global, o fornecedor precisa cadastrar as informações do produto no datapool de origem;

O varejista tem que enviar a mensagem de assinatura para o banco de dados da ferramenta para o datapool do destinatário;

O banco de dados do destinatário, junto com os detalhes da assinatura, solicitam as informações do produto usando o registro global;

Usando as informações da assinatura do varejista, o datapool de origem sincroniza com o banco de dados do destinatário para compartilhar as informações do item;

Após essa etapa o banco de dados do destinatário encaminha as informações do item ao varejista;

Cabe ao varejista confirmar as informações no banco de dados se o produto foi aceito ou rejeitado;

O datapool do destinatário envia uma confirmação ao datapool de origem;

O banco de dados de origem encaminha a confirmação do item ao fornecedor.

Saiba quais as regras GDSN segundo o GS1 Brasil

Regras do GDSN para tipos de embalagens sustentáveis

Os itens de varejo são identificados pela sigla GTIN como dito antes, para que os produtos com esse tipo de código sejam cadastrados no sistema é necessário cumprir três critérios:

Passam pelo caixa;

Segue o formato padrão na parte da frente da embalagem descartável;

Estão dentro das regras do sistema GS1 Brasil.

Determinação da parte frontal da embalagem

As regras do GDSN compreendem como parte frontal da embalagem descartável o lado com a maior área de superfície que será usada pelo fabricante de embalagem para apresentar o produto ao consumidor.

Caso haja mais de um parte que se enquadre no conceito de parte frontal de uma embalagem, então será considerada o lado de maior tamanho.

Determinação de altura, largura e profundidade da embalagem segundo as GS1 Brasil

Sempre será medido a distância máxima, levando em consideração elementos como tampas, projeções, coberturas e outros produtos complementares na medição da embalagem.

Itens e pendurar

Embalagens de pendurar, item que possui furo que possibilita ser colocado em um suporte, deve ser medido como se estivesse pendurado.

Objetos flexíveis

Embalagens flexíveis e demais itens desse tipo devem ser medidos de borda a borda estando em uma superfície plana.

A embalagem descartável com rótulo desse tipo é entendida como qualquer objeto que pode ser alterado com facilidade. 

As embalagens sustentáveis podem ser divididas nos seguintes grupos:

• Embalagem flexível sem marcação;
• Embalagem flexível, formada, cheia e vedada sem nesgas;
• Stand-up pouch;
• Embalagem flexível com tamanho e forma dividida pelo conteúdo;
• Produto ou embalagem interna que define o tamanho e a forma do pacote;
• Sacos com nesgas;
• Sacos com fundo plano.

As embalagens sustentáveis fabricadas pela Packster seguem os padrões do GS1 Brasil para garantir as fidelidades das informações presentes no código de barras. A Packster é uma empresa ESG e foi a primeira empresa a criar produtos seguindo essas regras fundamentais para a indústria. Para conhecer embalagens de qualidade que causam pouco dano ambiental, entre em contato conosco.